Bariátrica e Psicólogo(a)

Dra Fabiana Franca

Por: Ângela Roland – Psicóloga

Qualquer que seja a mudança em que se decida que aconteça na vida se faz necessário um planejamento e preparo.

Assim para quem vai buscar a cirurgia bariátrica irá fazer uma mudança de vida.

Muito foi percorrido na tentativa de reduzir o peso. Entre os caminhos estão dietas das mais diversas, e suas correspondentes indicações: médica, nutricionista, televisão e amigos.

O momento da decisão para a cirurgia bariátrica vem carregado de expectativas, algumas com embasamento e outras nem tanto e por vezes não satisfatória pois não condizem com o contexto.

O atendimento psicológico para a cirurgia bariátrica objetiva preparar a pessoa para este procedimento e também para todo o processo. Faz-se necessário ainda que se realize o acompanhamento psicológico na pós-cirurgia. Nessas fases eventos emocionais e psíquicos estão presentes e tem papel importante nesse processo.

A obesidade é uma doença que afeta vários aspectos em âmbito de: qualidade de vida, físico, psíquico e social.

O aspecto emocional acompanha e está presente na causa bem como nas consequências da obesidade.

Por exemplo, em alguns casos a compulsão pela comida pode estar associada a experiências e emoções que trazem sofrimento tanto a pessoa como as que estão em seu convívio.

Trata-se de uma mudança de vida que não se restringe ao fato de não comer tudo ou na quantidade que gostaria, que por si só alcança os relacionamentos podendo afetá-los. Pensando nas atividades sociais em que são frequentes os almoços e jantares se apresentam como obstáculo a ser enfrentado nessa empreitada de um novo estilo/atitude diante da vida.

Nota-se ainda que alguns engordam para fazer a cirurgia, e de um momento para o outro, a privação quase total pode afetar o psicológico / emocional da pessoa.

Dificuldades e sofrimento bem como a necessidade de melhor saúde levam a busca desse recurso da medicina e para lidar com eles se faz necessário o acompanhamento psicológico.

O psicólogo não irá fazer convencimentos a favor ou contra tal procedimento, a decisão da pessoa é sempre respeitada, bem como suas condições psicológicas emocionais para realiza-la.

Dra Fabiana Franca

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